A Praia de Itacoatiara vai virar a meca do bodyboard durante o Itacoatiara Pro, terceira etapa do circuito mundial da modalidade. As disputas, se o tempo e as condições do mar não atrapalharem, começam na quinta-feira com os melhores do mundo, numa das ondas mais pesadas do Brasil, e cercadas por um cenário de beleza irretocável. Este ano, a competição em Niterói se reinventa com a novidade mais aguardada: a categoria feminina entra na disputa.
Há cinco anos, a atitude e a habilidade dos surfistas nas ondas tubulares e difíceis de Itacoá são coroadas. Agora, com a estreia das mulheres no campeonato, surge a oportunidade para que a modalidade seja desenvolvida e incentivada por aqui.
Como o prazo para a realização do campeonato é o mesmo para todas as categorias (entre 16 e 26 de junho), a tendência, segundo a organização, é reservar os dias com maiores ondas para os homens. Mas a campeã niteroiense Paola Simão, de 33 anos, acostumada a bater o pé por ali em dia de mar grande, já adianta que não tem tempo ruim para elas:
? Se estiver grande, a gente também encara. É só dar o sinal verde.
Com chance em casa de despontar no ranking mundial, a turma de Niterói chega bem representada. Local da praia, a ex-campeã brasileira Maria Helena Tostes, de 37, está ansiosa:
? A gente já está acostumada com a onda, mas competir o Mundial aqui é diferente. A expectativa é a melhor possível.
Já Camila Sampaio, de 25, também ex-campeã niteroiense, comemora a chance de entrar na competição.
? Aprendi a pegar onda aqui, na escolinha do Dudu Pedra. Nos outros anos, fiquei na areia torcendo por ele no Mundial, agora é botar em prática tudo que a gente treinou.
