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Chapecó prepara velório coletivo para jogadores e dirigentes em estádio

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CHAPECÓ (SC) ? A diretoria da Chapecoense e a Prefeitura de Chapecó programam um velório coletivo para jogadores e dirigentes do time, que deve acontecer dentro da Arena Condá, após reconhecimento e liberação dos corpos. Ainda não há previsão de data. Do lado de fora do estádio do clube em Chapecó, integrantes de torcidas organizadas acamparam em homenagem aos jogadores e equipe técnica mortos na Colômbia, após a queda do avião, na madrugada de terça-feira. No acidente, 71 pessoas morreram e seis sobreviveram.

– Ainda aguardamos a liberação dos corpos, mas mesmo assim já estamos em contato com os órgãos de segurança para organizar o velório coletivo. É bem possível que ele ocorra aqui mesmo na Arena Condá. Caso não seja possível, podemos realizá-lo no parque de exposições da cidade – disse Nemésio Carlos da Silva, secretário de Planejamento e Gestão da Prefeitura de Chapecó.

A intenção da administração e diretoria do clube é contar com o apoio dos diferentes órgãos de segurança da cidade, uma vez que, pelo grande número de vítimas, será necessário um forte esquema de logística. Reuniões ao longo do dia darão conta de discutir sobre o assunto.

– Sabemos que haverá muita comoção, então queremos fazer uma cerimônia muito organizada – acrescenta o secretário.

Enquanto isso, o prefeito do município, Luciano Bulignon, juntamente com médicos e advogados do clube da Chapecoense já estão na Colômbia, onde acompanham a liberação e posterior traslado dos corpos.

– O governo da Colômbia está sendo muito parceiro nesse momento e não será necessário a presença de familiares lá para a liberação, mas ainda aguardamos os trâmites burocráticos para saber se os corpos virão primeiro para Manaus ou São Paulo – afirmou.

As famílias das vítimas que morreram no acidente não viajaram para acompanhar os trâmites burocráticos no avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A intenção foi resguardá-los, evitando que precisassem deixar o país. Alguns familiares dos feridos, contudo, foram para a Colômbia para acompanhar a recuperação das vítimas.