Cotidiano

Cascavel tem campanha franciscana

Um dos motivos da baixa arrecadação é a mudança da legislação eleitoral, que proibiu a doação de empresas para partidos e coligações

Cascavel – Faltando pouco mais de duas semanas para as eleições municipais de 2 de outubro, o dinheiro segue escasso nos comitês dos sete candidatos a prefeito em Cascavel. Juntos, até ontem eles só haviam arrecadado R$ 454.947,08.

Um dos motivos da baixa arrecadação é a mudança da legislação eleitoral, que proibiu a doação de empresas para partidos e coligações. A lei prevê que o financiamento das campanhas a prefeito, vice-prefeito e vereador só pode ser feito por pessoas físicas ou pelos partidos políticos com o uso das verbas do Fundo Partidário.

Na apuração feita pela reportagem no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a campanha a prefeito em Cascavel revela uma situação atípica em relação aos pleitos anteriores, quando era abundante o volume de dinheiro originário das empresas.

NÚMEROS

Por enquanto, conforme declarado à Justiça Eleitoral, quem mais arrecadou foi Marcos Vinícius Pires de Souza, com R$ 150.267,08 – R$ 140.000,00 dos quais do próprio bolso. A segunda maior arrecadação é a do candidato Helio Laurindo (PP), com R$ 150.000,00 apenas em recursos próprios.

A terceira maior receita foi declarada pelo candidato Leonaldo Paranhos, com R$ 92.080,00. Na sequência aparecem Marcio Pacheco, com R$ 32.000,00; Walter Parcianello, com R$ 28.000,00; Aderbal Mello, com R$ 1.500,00 e Ivanildo Claro da Silva, com R$ 1.100,00.

CANDIDATURA DEFERIDA

Paulo Damas, juiz da 68ª Zona Eleitoral, deferiu ontem a candidatura do empresário Hélio Laurindo, única que ainda tinha pendência legal. Com isso, estão oficializados todos os sete candidatos lançados à sucessão do prefeito Edgar Bueno.