Cotidiano

Cascavel é a terceira cidade do Estado em ranking de consumo

Município conta com 38,3 mil empresas, mostra estudo

Cascavel – O interior confirma cada vez mais seu protagonismo em todo o Brasil no que se refere ao potencial de consumo. Uma análise feita pela IPC Marketing Editora, mostra que entre 2010 e 2015 essas cidades longe dos grandes centros aumentaram sua participação de 48,9% em 2010 para 54% em 2015, atingindo quase R$ 2 trilhões em potencial de consumo em todo o País.

Conforme o levantamento, os municípios do interior paranaense aumentaram significativamente sua participação no consumo estadual, saindo de 58% em 2010 para 64% em 2015, o que representa mais R$ 21,5 bilhões no bolso da população interiorana.

Nesse ranking de crescimento, a cidade de Cascavel é um destaque, uma vez que aparece na 3ª posição dentre as 370 cidades do interior do PR, com aumento de R$ 1,1 bilhão entre 2010 e 2015.

Cascavel ainda tem um bom posicionamento nacional, ficando em 63º lugar em potencial de consumo em todo o País. Dados que fazem crescer os olhos de investidores. Somente em Cascavel, há mais de 38,3 mil empresas. Dessas 6,4 mil são de indústrias, 17,2 mil de serviços, 213 de agrobusiness e 14,5 mil do comércio.

Para o diretor da IPC, autora do estudo, Marcos Pazzini, os altos custos dos grandes centros motivaram o deslocamento de grandes empresas para o interior, o que motivou esse potencial de consumo nas chamadas pequenas cidades.

“A primeira migração foi para as regiões metropolitanas da capital, mas o interior se despontou como uma alternativa. Com isso, as empresas alavancaram o número de empregos e rendas nessas cidades, o que aumenta consideravelmente o potencial de consumo. Esse deslocamento possibilita que o cidadão possa ter crescimento dentro de sua cidade natal, sem precisar recorrer aos grandes centros”, pontua. 

Segundo Marcos, os inúmeros incentivos que o interior oferece aos empresários contribuem para que eles estabeleçam seus empreendimentos longe das capitais.

“Com certeza, o maior impulso é o econômico, os custos menores. Há uma grande oferta das próprias prefeituras que desenvolvem áreas industriais para alavancar o número de empregos, oferecem tributos mais baratos, cedem áreas, ou seja, toda uma movimentação para viabilizar menores custos”, afirma.

(Com informações de Crislaine Güetter)