Cascavel – Ontem, no Dia Nacional da Doação de Órgãos, os dados revelaram que Cascavel tem muito que comemorar, mas muito ainda para conquistar. Segundo os números de doações e transplantes da Central Estadual de Transplantes, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, a regional de Cascavel é a segunda no Paraná em doação de órgãos, ficando atrás apenas da regional de Curitiba.
Isso significa que, das 102 notificações de morte encefálica registradas de janeiro a agosto deste ano na regional cascavelense, 45 decidiram pela doação – 44,12%. Por outro lado, houve ainda 17 recusas familiares e 16 pessoas tinham contraindicações à doação.
Em todo o Paraná, das 622 notificações de mortes encefálicas no mesmo período, 240 culminaram em doação, média de 38,59%.
Curitiba, por exemplo, foi responsável por mais da metade de todas as doações estaduais, 130 delas.
Parte expressiva destes esforços se deve à Copot (Comissão de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplante). Com frequência a comissão sediada em Cascavel, criada em 2010, organiza em parceria com hospitais públicos, privados e filantrópicos de toda a região Oeste e Sudoeste do Paraná capacitações para profissionais médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e farmacêuticos que fazem parte da Cihdott (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes).
Vale lembrar que o Copot foi criado com o objetivo de incentivar as doações, sensibilizando famílias e capacitando as equipes médicas para o momento de sensibilizar as famílias.
