Cotidiano

Câncer será causa de 50% das mortes em 2030

Por mais que a medicina e as técnicas de prevenção e de tratamento avancem, o câncer se revela como um dos maiores desafios à ciência e à vida no século 21

Cascavel – Por mais que a medicina e as técnicas de prevenção e de tratamento avancem, o câncer se revela como um dos maiores desafios à ciência e à vida no século 21. A partir do ano de 2030, 50% das pessoas no Brasil morrerão de algum tipo de doença oncológica, disse quinta-feira à noite na Acic o gastroenterologista e coloproctologista Univaldo Sagae. Em alguns anos, as variações do câncer vão superar a causa que há muito ocupa o topo do ranking de óbitos, os problemas cardiovasculares e de metabolismo – hipertensão, diabetes e triglicerídeos.

Investimentos em pesquisas, em equipamentos e em novas e sucessivas tecnologias, além de aperfeiçoamento profissional constante, criam um cenário hoje, de combate à doença, muito melhor que no passado. Hoje, se detectado precocemente, o câncer chega a ter cura em 80% dos diagnósticos. O restante está na escala dos tipos mais severos e quando a descoberta ocorreu tarde demais.

Cascavel é uma das cidades brasileiras que, de alguns anos para cá, desenvolvem campanhas e ações efetivas de informação e de orientação. O foco é disseminar conhecimentos que possam contribuir para evitar tantas mortes e abreviar carreiras prósperas e de grande contribuição às suas comunidades. Sagae citou um exemplo de como a medicina avançou no enfrentamento das enfermidades oncológicas. Há 30 anos, o câncer de mama era a principal causa de óbitos entre mulheres que desenvolviam a doença. A mortalidade chegava a 50%, hoje caiu para 10%.

Custos de até R$ 600 mil

O médico, um dos nomes mais respeitados na detecção e no tratamento do câncer no Brasil, citou também o impacto financeiro no tratamento de caso de câncer de mama. Quando a identificação ocorre no início, são necessários cerca de R$ 10 mil para chegar à cura. No entanto, serão precisos em torno de R$ 150 mil em tentativas para a cura em estágios considerados mais agudos. Há situações extremas, de outras variações da doença, que exigem perto de R$ 600 mil. Com campanhas como Agosto Azul e Outubro Rosa, sob iniciativa de voluntários e de pessoas que venceram o problema, a orientação está mais acessível e desperta mudanças culturais profundas.

O câncer de próstata é para o homem o que é o de mama para as mulheres. Mas diferente do público feminino, o masculino ainda cultiva algumas resistência a certos tipos de exames. O comportamento já melhorou muito, porque há a compreensão de uma fatia considerável desse público que entende que, caso a prevenção não ocorra, o risco de desenvolver a doença e de morrer é considerável. No entanto, há nichos em que o toque retal ainda é evitado a todo custo. “Esse é um procedimento que salva vidas, porque permite ao médico ter acesso a informações decisivas sobre cerca de cem tipos de males à saúde”, afirmou Univaldo Sagae.

Tipos de câncer

O médico Univaldo Sagae, um dos nomes mais respeitados na detecção e no tratamento do câncer no Brasil, citou também o impacto financeiro no tratamento de caso de câncer de mama. Quando a identificação ocorre no início, são necessários cerca de R$ 10 mil para chegar à cura. No entanto, serão precisos em torno de R$ 150 mil em tentativas para a cura em estágios considerados mais agudos. Há situações extremas, de outras variações da doença, que exigem perto de R$ 600 mil. Com campanhas como Agosto Azul e Outubro Rosa, sob iniciativa de voluntários e de pessoas que venceram o problema, a orientação está mais acessível e desperta mudanças culturais profundas.

O câncer de próstata é para o homem o que é o de mama para as mulheres. Mas diferente do público feminino, o masculino ainda cultiva algumas resistência a certos tipos de exames. O comportamento já melhorou muito, porque há a compreensão de uma fatia considerável desse público que entende que, caso a prevenção não ocorra, o risco de desenvolver a doença e de morrer é considerável. No entanto, há nichos em que o toque retal ainda é evitado a todo custo. “Esse é um procedimento que salva vidas, porque permite ao médico ter acesso a informações decisivas sobre cerca de cem tipos de males à saúde”, afirmou Univaldo Sagae.