Realeza Caminhoneiros fizeram protesto ontem pela manhã na PR-182 nas proximidades do trevo de acesso a Realeza, no Sudoeste do Paraná. A manifestação começou às 7h e seguiu até o meio-dia. O motivo foi chamar atenção para os baixos valores pagos pelo frete rodoviário. Atos semelhantes ocorrem há semanas em várias regiões do País.
A queixa dos caminhoneiros e profissionais autônomos é de que o frete não acompanhou reajustes de insumos, como óleo diesel, pneus e pedágio. Uma faixa instalada no trevo dá a dimensão do problema: O setor de transportes está à beira da falência. Apenas veículos pesados foram parados, mesmo assim aqueles com cargas perecíveis puderam seguir viagem.
Edemir Ferrari, que atua há anos no segmento, afirma que os custos inviabilizam a atividade, que responde por 70% do transporte de cargas no País. Para uma viagem de R$ 2 mil, os custos chegam a R$ 1,6 mil. Isso sem considerar a desvalorização do caminhão, que é enorme. Os profissionais também pedem a aprovação do projeto 258 pela Câmara Federal. A matéria cria uma política de preços mínimos para o setor e é considerada fundamental à sobrevivência da atividade.
