Cotidiano

Câmara tem 17 candidatos registrados na disputa à presidência

BRASÍLIA – A disputa pela Presidência da Câmara tem 17 deputados registrados. O protocolo foi encerrado ao meio-dia. Agora, às 13 horas, está marcado o sorteio da ordem dos candidatos na urna e dos discursos em plenário. Até às 15 horas, porém, os deputados inscritos ainda podem se retirar da disputa. A eleição começa às 16 horas.

Os candidatos apontados como favoritos são Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI). Os demais candidatos são Giacobo (PR-PR), Beto Mansur (PRB-SP), Fausto Pinato (PP-SP), Carlos Gaguin (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES), Fábio Ramalho (PMDB-MG), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Luiza Erundina (PSOL-SP), Evair Vieria de Melo (PV-ES), Espiridião Amim (PP-SC), Miro Teixeira (Rede-RJ), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Orlando Silva (PC do B-SP) e Maria do Rosário (PT-RS).

Rosso é apontado como favorito por ser o principal nome do centrão, grupo de partidos médios que tem maioria da Casa. Mas a pulverização de candidatos do bloco, porém, tem levantado dúvidas sobre suas chances. Pesam ainda contra ele o fato de ser apontado como o candidato preferido de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e as menções feitas por uma testemunha e o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) de que haveria um vídeo com Rosso recebendo dinheiro do escândalo do mensalão do DEM.

Rodrigo Maia, por sua vez, iniciou suas articulações buscando votos no campo da esquerda, principalmente no PT. O movimento chegou a irritar aliados do presidente interino, Michel Temer. No fim, porém, Maia tem conseguido mais apoios na antiga oposição e deve ter formalmente o apoio do PSDB.

A esquerda começou a se distanciar do deputado do DEM com a entrada do peemedebista Marcelo Castro na disputa. Principalmente quando Castro conseguiu o apoio oficial de seu partido derrotando a cúpula em disputa interna. Nas últimas horas, porém, deputados da esquerda começaram a questionar se a candidatura de Castro, ex-ministro de Dilma, não seria uma estratégia para apenas levá-lo ao segundo turno e garantir a vitória de Rosso. Por isso, deputados do PC do B e do PT registraram candidaturas de última hora.