Foz do Iguaçu – Um novo empreendimento deve movimentar a economia e a geração de empregos na cidade. O mercado público, que está sendo construído na região da Vila A, deve abrigar cerca de 72 lojas em diversos segmentos: gastronomia, empórios, hortifrutigranjeiros, dentre outros.
Diante da necessidade de ampliar a discussão sobre como vai funcionar o mercado, qual será o modelo de concessão e demais dúvidas que venham surgir, o Legislativo chama a população para participar da audiência pública, que ocorre no próximo dia 3 de agosto, às 17h. O evento será realizado em formato híbrido, então a participação on-line também estará aberta.
Quem levantou a discussão foi a Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Assuntos Fronteiriços e Segurança Pública, formada pela vereadora Anice Gazzaoui (PL) e os vereadores João Morales (DEM) e Galhardo (Republicanos), em conjunto com o presidente do Legislativo, vereador Ney Patrício (PSD). Eles já estiveram em reunião no PTI, órgão que elaborou o projeto do mercado público, construído com recursos da Itaipu Binacional.
“Nossa preocupação como comissão é de que seja transparente o processo, que a população conheça o que está sendo feito nesse espaço e como será feita a licitação, como será atendido cada espaço, essa é a grande preocupação da comissão”, pontuou o vereador Morales.
Anice Gazzaoui ponderou: “Ele vai ter impacto direto na economia do nosso município, mas precisamos valorizar nossos pequenos produtores e é essa a principal preocupação da comissão”.
Os vereadores já dialogaram com a diretoria do PTI a respeito do mercado público, que está em fase final de construção na área onde era a antiga Cobal, na Vila A. De acordo com dados divulgados pelo PTI, o local será um destino gastronômico, de atividade comercial e também de valorização da cultura local. A administração do espaço deve englobar três fases: de implantação, exploração econômica e manutenção.
Diante dos impactos e da necessidade de ampliar o leque de discussão sobre o assunto, a Câmara decidiu convocar audiência pública sobre o tema antes que a concessão fosse efetivada. “Obtivemos a possibilidade de debatermos mais na audiência pública para ampliarmos a discussão e alinharmos os interesses da sociedade, em especial dos pequenos produtores da cidade”, defendeu o vereador Ney Patrício (PSD).
