Cascavel – Vítimas de acidentes de trânsito foram à Avenida Tancredo Neves na manhã de ontem, para orientar motoristas em uma operação educativa promovida pela Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) por meio do movimento Maio Amarelo.
Denise Eusébio foi atropelada por um motociclista quando tinha apenas cinco anos. Hoje ela segue em uma cadeira de rodas, mas espera com essa história sensibilizar motoristas e evitar que outras pessoas vivam como ela.
O motivo que me deixou em uma cadeira de rodas foi a imprudência e o excesso de velocidade. Consegui superar as dificuldades, mas muitos não aceitam viver nessa condição, relata. Segundo ela, somente com ações de conscientização é possível buscar um trânsito mais seguro. É a segunda vez que participo e digo a todos que é melhor o atraso do que um acidente no trânsito.
Ao capotar o carro há sete anos, Altair Antonio Alves ficou ferido e perdeu o movimento das pernas. Ele reconhece que se tivesse seguido as normas de trânsito, as consequências do acidente poderiam ser diferentes. Estava viajando sem o cinto de segurança e hoje o principal conselho que tenho a repassar é para que os motoristas não dirijam dessa forma, lembra.
A diretora de trânsito da Cettrans, Vânia Müetzemberg, destaca a importância da ação para diminuir o número de vítimas do trânsito. No País 43 mil pessoas morrem por ano e outras 350 mil são feridas por lesões, muitas vezes, irreversíveis. O nosso objetivo é manter ações não apenas neste mês de maio e mostrar que cada um é fundamental para tornar o trânsito mais seguro. Durante as abordagens de ontem na avenida, os motoristas também receberam panfleto com dicas de segurança e sobre a campanha que pede mais atenção pela vida.
