Política

Caciopar reafirma apoio ao POD em defesa de tarifa de pedágio justa

Ao lado do POD e de outras entidades, a Caciopar acompanhou os desdobramentos dos contratos assinados na segunda metade da década de 1990 e questionou todas as mudanças

Foto: Arquivo
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Cascavel – A Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná) manifestou-se ontem em apoio ao POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) e reafirmou seu compromisso com os interesses da região no que se refere ao novo modelo de concessão do pedágio. “Há mais de 40 anos, a Caciopar luta por obras e avanços rodoviários em toda a região e está sempre vigilante no que se refere ao programa de concessão”, informa a entidade.

Ao lado do POD e de outras entidades, a Caciopar acompanhou os desdobramentos dos contratos assinados na segunda metade da década de 1990 e questionou todas as mudanças que trouxeram perdas aos usuários e à comunidade regional. E, por isso, hoje, o consenso da Caciopar, do POD e de outras entidades é que o novo modelo precisa priorizar a menor tarifa e o máximo em obras.

O presidente da Caciopar, Flávio Furlan, informa que a Coordenadoria já contata representantes políticos do oeste e autoridades reforçando a defesa do pedágio pela menor tarifa. Ela engrossa o coro contrário ao modelo de concessão por outorga, o que limitaria a redução das tarifas.

Segundo Flávio, os paranaenses há décadas sofrem com a abusividade dos preços das tarifas praticadas nos pedágios sem que fossem realizadas as obras necessárias à segurança das famílias, afetando também a competitividade das empresas.

Outro dos pontos questionados pelas entidades é quanto à proposta de instalação de 15 novas praças de pedágio no Paraná. A medida, dependendo dos preços cobrados, afetará ainda mais a economia paranaense.

Esse aumento se refere às novas rodovias estaduais que serão licitadas junto do Anel de Integração, composto por rodovias federais.

Conforme Flávio Furlan, já passou da hora de os governantes ouvirem os anseios da sociedade. “Nesse momento, o que pleiteamos é a concessão pelo menor preço, já que a outorga onerosa não trará justiça ao nosso povo. Acompanharemos de perto a posição de nossos representantes políticos e a Caciopar não esmorecerá da luta pelo que entende justo e correto”, assegura Flávio.