Saúde

Brasil se aproxima de 60 mil mortes

O Brasil é o segundo país do mundo com mais contaminados e mortos pelo novo coronavírus

Brasil se aproxima de 60 mil mortes

Brasília – O Ministério da Saúde informou, no início da noite dessa terça-feira, que o Brasil contabilizou 1.280 óbitos e mais 33.846 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, subiu para 1.402.041 o total de pessoas infectadas e 59.594 mortes causadas pela covid-19.

Já o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa (Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL) nas Secretarias Estaduais de Saúde, revela um total de 59.656 brasileiros que perderam a vida por causa da doença, e 1.408.485 pessoas infectadas. O País contabilizou mais de 100 mil novos casos em apenas quatro dias.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais contaminados e mortos pelo novo coronavírus.

São Paulo é o estado com maior número de casos e ontem ultrapassou a marca de 280 mil infectados. Balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que são 281.380 casos confirmados da doença, sendo 6.235 deles registrados de segunda para terça. O Estado tem 14.763 óbitos pela covid-19.

O Rio de Janeiro ultrapassou ontem a marca de 10 mil mortes e, após 105 dias da primeira morte (17 de março), já tem 10.080 mortos pela doença, o que corresponde a uma média de 96 por dia. São 112.611 casos confirmados no Estado.

Nessa terça-feira (30), o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19.

Mais testagem

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde) nas Américas, afirmou nessa terça-feira que o Brasil precisa ampliar a testagem da covid-19 para realizar um combate mais eficiente ao vírus. O órgão também reforçou a necessidade de as autoridades passarem uma mensagem “consistente” à população em meio aos esforços para conter o avanço da doença.

“A Opas constantemente pede ao Brasil para aumentar o número de testes. Pede que a mensagem [à população] seja consistente. Se não há uma mensagem consistente, a população se confunde. Isso preocupa a Opas”, alertou Marcos Espinal, diretor do departamento de Doenças Transmissíveis da Opas.