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Brasil busca empate heroico contra o Egito e está nas quartas de final do handebol masculino

Pela primeira vez na História, a seleção brasileira masculina de handebol está nas quartas de final de uma Olimpíada. E a classificação veio num empate heroico contra o surpreendente Egito, que impôs uma marcação firme desde o começo do jogo e criou muitas dificuldades para o ataque brasileiro, que havia marcado 33 gols na vitória sobre a Alemanha, dona de três títulos mundiais e dois ouros olímpicos. Handebol masculino 11 de agosto

Ansioso na hora de concluir as jogadas de ataque, o Brasil encontrava dificuldade de furar o forte bloqueio dos atuais campeões africanos no primeiro tempo. A equipe do técnico Jordi Ribera chegou a estar quatro gols atrás no marcador, mas conseguiu reagir no final do primeiro tempo e terminou perdendo por 15 a 13. As importantes defesas de Maik no primeiro tempo evitaram que o time fosse para o intervalo com uma desvantagem maior.

Na segunda etapa, o Egito conseguia frear todas as reações do Brasil. Quando finalmente diminuiu a diferença no placar para 17 a 16, a seleção voltou a falhar nas jogadas de ataque e permitiu que os egípcios ampliassem a vantagem para 22 a 19, faltando pouco mais de 10 para o fim do jogo. Empurrado pela torcida, a equipe conseguiu ir diminuindo a diferença até o último minuto, quando empatou o jogo em 27 a 27. Contudo, o Egito ainda tinha a última posse de bola e conseguiu um tiro de 7 metros a 10 segundos do fim.

Foi aí que a estrela de Maik, jogador mais experiente do time e goleiro da seleção há mais de uma década, brilhou. Ele defendeu a cobrança com a perna e garantiu a última posse de bola ao Brasil no jogo. O time errou a saída de bola, mas foi salvo pela marcação de uma falta na intermediária. Após o empate, os jogadores do Brasil foram saudar a torcida, que lotaram a Arena do Futuro e apoiaram o time até os últimos segundos

Com duas vitórias, um empate e uma derrota em quatro jogos, o Brasil chegou aos cinco pontos e ocupa a terceira colocação do grupo B, não podendo mais ser ultrapassado por Polônia, quinta colocada, e Suécia, lanterna do grupo e próxima adversária do Brasil na fase de grupos. O time ainda luta para terminar em segundo lugar no grupo, mas precisa vencer os suecos e torcer para que o Egito consiga pelo menos um empate contra a Alemanha. No cruzamento atual, a seleção encararia a França, campeã mundial em 2015 e atual bicampeã olímpica.