Boa Vista – O programa Cidade Limpa implantado em Boa Vista da Aparecida faz a comunidade se render aos benefícios da coletiva seletiva. A adoção foi consequência da necessidade de aprimorar o combate à dengue e dar correta destinação a materiais que podem ser reaproveitados e gerar renda. O programa tem suporte da Funasa, a Fundação Nacional de Saúde, e forte foco na educação ambiental.
O Cidade Limpa distribui material educativo, como folders, cartilhas, adesivos, camisetas, bonés e canecas de fibra de coco, um material reciclado. Esses itens são fundamentais para a realização e o sucesso do projeto. Assim, é possível expandir a ideia e sensibilizar a comunidade, diz a engenheira ambiental, Rafaela Ganzala.
Para colocar em prática o conhecimento da forma correta ocorreram gincanas e oficinas com alunos. Uma das competições estimulou recolhimento de recicláveis e as três turmas melhor colocadas ganharam viagem ao Ecomuseu e ao Refúgio Biológico da Itaipu. Pudemos perceber que os alunos se preocupam com o meio ambiente e querem melhorar, diz Rafaela.
Outra etapa foi a implantação da coleta seletiva em todo o município. A população recebeu calendário com a escala de recolhas e bolsa de ráfia para armazenamento de reaproveitáveis. Além disso, foram instalados 71 conjuntos de lixeiras para resíduos reciclável e comum em pontos estratégicos, como também 12 contêiner em locais públicos, entre eles escolas e hospital.
Investir às próximas gerações
Esse projeto era um sonho da administração pública. O meio ambiente é fundamental para a nossa cidade, conhecida pelo fator turístico. Investir em meio ambiente é um investimento para o futuro, afirma o prefeito Wolnei Savaris. Também faz parte do programa a capacitação de agentes ambientais, endemias e comunitários de saúde, além da vigilância sanitária e equipe da coleta. Eles receberam treinamento, informações e certificado. Na capacitação com a Biologic Soluções Ambientais, mostramos o correto gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos e os problemas com o Aedes Aegypti. Mas o que precisamos agora é o apoio da população. Todos juntos temos a nossa parcela de responsabilidade, ressalta a engenheira ambiental, Rafaela Ganzala.