Cotidiano

Black Friday deve crescer 13,3% em relação a 2017

A Black Friday consolida-se como a mais importante data para o varejo nacional e ganha, cada vez mais, credibilidade junto ao consumidor brasileiro.  É o que afirma o mais recente estudo da GfK, uma das mais importantes empresas de pesquisas do mundo. Segundo o levantamento feito em nove capitais brasileiras, junto a cerca de 500 entrevistados, com idades entre 18 e 54 anos, a estimativa de crescimento do ticket médio é de 7%, subindo de R$ 713,00 em 2017 para R$ 762,00 em 2018, dois pontos percentuais acima da inflação dos últimos 12 meses (IPCA). Em termos de vendas, a edição deste ano deve ser 13,3% maior que a de 2017.

Ainda de acordo com o estudo, entre os respondentes de 2018, 11% declararam não ter participado em 2017. “Isto sugere que a intenção de comprar está maior este ano, além do gasto médio também ter subido”, afirma Ricardo Moura, diretor de produto da GfK. Uma outra constatação que o estudo chegou foi que 65% dos entrevistados vão comprar algo só para si, enquanto 5% dará um presente apenas  para outra pessoa e 30% devem comprar para si e para dar de presente. “A GfK também concluiu que quando a pessoa vai comprar algo para si, ela se permite gastar mais do que quando dá um presente e a Black Friday já se transformou em uma data na qual as pessoas se programam para comprar o que precisam pagando menos”, assegura Ricardo.

Número

R$ 762    é  quanto o brasileiro deve gastar na Black Friday em média neste ano
90%    das pessoas que vão fazer compras na Black Friday, afirmaram que irão pesquisar em algum canal digital
51%    dizem que vão comprar roupas, calçados e acessórios 
43%    vão comprar smartphones
30%    dizem que vão comprar produtos de beleza

 

Número de pedidos deve passar de 4,5 milhões

Mesmo com a instabilidade econômica do país nos últimos anos, as compras durante a Black Friday continuam apresentando crescimento, tanto que é esperado um aumento de 6% no número de pedidos, que pode chegar a um total de 4,5 milhões em 2018. Em relação às categorias, eletro-eletrônicos e smartphones se mantêm como as mais buscadas pelos compradores.