Cotidiano

Bienal de Artes de SP é palco de novos protestos de artistas contra governo

14242468_1388287457855187_1215114475995573348_o.jpgSÃO PAULO – Um dia antes da abertura ao público da 32.a Bienal de Artes de São Paulo, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, foi palco nesta terça-feira de mais um protesto por parte dos artistas contra o governo do presidente Michel Temer. Vestidas com camisetas pretas e portando faixas com a inscrição “Fora Temer”, várias pessoas subiram a rampa do edifício e se reuniram no primeiro andar cantando palavras de ordem. A exposição de arte contemporânea foi aberta especialmente para jornalistas, profissionais das artes visuais e convidados.

Na segunda-feira, os curadores apresentaram uma prévia da exposição para jornalistas. Ao fim dos pronunciamentos dos curadores, um grupo de pessoas vestidas com camisetas brancas e pretas com inscrições contra o governo irrompeu na sala e começou a gritar “Fora Temer” e outras palavras de ordem.

Um dos manifestantes falou que tratava-se de um protesto contra o governo e contra a violência policial nas manifestações de rua, além de prestar solidariedade às 26 pessoas presas antes dos protestos de domingo.

A Bienal este ano tem como tema Incerteza Viva e conta curadoria de Jochen Volz e co-curadoria de Gabinete Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofia Olascoaga (México). A Bienal abre ao público nesta quarta e fica em cartaz até 11 de dezembro, reunindo cerca de 340 obras de 81 artistas e coletivos.