Cotidiano

Bate, bate coração!

Um dia para dar atenção à saúde cardiovascular. Foi assim que os estudantes de Medicina da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e do Centro Universitário FAG aproveitaram o Dia de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial Sistêmica para orientar e aferir a pressão de quem passava pelo centro de Cascavel, próximo à catedral Nossa Senhora Aparecida.

De acordo com o estudante Filipe Almeida, 60% dos idosos são hipertensos, a faixa etária com maior prevalência da doença. Porém, o acadêmico ressalta que a hipertensão pode ser diagnosticada em qualquer idade, inclusive na infância. “A pressão alta, como é conhecida popularmente, independe de idade. Vale lembrar que é uma doença crônica que, além da faixa etária, tem relação direta com determinados hábitos alimentares e sedentarismo”, explica.

A hipertensão também pode manifestar doenças cardíacas, neurológicas e ainda causar insuficiência renal por sobrecarregar demasiadamente os rins, caso não seja tratada. “O importante é identificar o problema, que começa com um diagnóstico básico, de aferição. Depois disso, aparecendo qualquer irregularidade, a pessoa é encaminhada a Unidade Básica de Saúde ou ao médico de preferência para o controle e tratamento necessários”, diz Almeida. O estudante reforça que a hipertensão é uma doença silenciosa e requer atenção.

 

Mais saúde

Além do tratamento adequado e indicado por um profissional, Almeida comenta que uma dieta balanceada, com a ingestão de peixe e saladas, pouco sal e alimentos industrializados com o menor teor de sódio possível são fundamentais para controlar a doença ou até mesmo evitar que se manifeste. A prática diária de exercícios físicos também é altamente recomendada. “Fazer 30 minutos de atividade física todos os dias já ajuda muito”, garante.