Economia

Bancos privados sobem juro imobiliário, antecipando novo aumento da Selic

É um movimento que se antecipa à reunião na próxima semana do Copom (Comitê de Política Monetária)

Bancos privados sobem juro imobiliário,  antecipando novo aumento da Selic

Brasília – Enquanto a Caixa anunciou a redução dos juros do financiamento imobiliário, mesmo com a Selic em alta, os outros grandes bancos seguem no sentido contrário e estão aumentando as taxas em cerca de 1 ponto percentual nas linhas de crédito tradicionais. É um movimento que se antecipa à reunião na próxima semana do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, que deve elevar a taxa básica de juros em pelo menos 1 ponto, levando a Selic para 6,25% ao ano.

Quem puxou a fila dos aumentos foi o banco Santander, que subiu, no último dia 4, o juro do crédito imobiliário de 7,99% ao ano, mais variação da TR (Taxa Referencial), para 8,99%, segundo a instituição. Na sequência, veio o Bradesco, que desde segunda-feira (13) passou a ter taxas que variam entre 8,50% e 8,90% ao ano mais TR, dependendo do perfil do cliente. Ontem, o Itaú Unibanco começou a cobrar 8,30% ao ano mais variação da TR nos financiamentos tradicionais, ante os juros de 7,30% ao ano vigentes até então.

No crédito imobiliário com juros ligados à poupança, o Itaú reduziu a taxa de 3,45% para 2,99% ao ano e o Bradesco manteve o índice em 2,99% ao ano. Mas, neste caso, essa parcela é somada à variação da remuneração da poupança, que corresponde à 70% da Selic. E quando a taxa básica de juros aumenta, essa parcela acompanha.