Cotidiano

Bancários de São Paulo aprovam fim da greve da categoria

SÃO PAULO – O bancários dos bancos privados de São Paulo aprovaram o fim da greve da categoria, que completou 31 dias nesta quinta-feira. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na sede do sindicato no fim da tarde. As atividades das agências serão retomadas amanhã.

A proposta aceita contempla 8% de reajuste salarial, abono de R$ 3,5 mil, além de reajuste de 15% no vale-alimentação, 10% no vale-refeição, 10% no auxílio creche-babá. A categoria pleiteava 14,78% de reajuste nos salários, mas diante da negociação difícil, aceitou a oferta menor. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) também melhorou de 0,5% para 1% o aumento real proposto para 2017.

A reunião que oficializou a nova proposta ocorreu entre as 17h30 de quarta-feira às 5h de quinta-feira.

Outro ponto definido durante a reunião é que os trabalhadores não precisarão compensar os 31 dias parados, completados nesta quinta-feira. Também ficou acordado que haverá a formação de um grupo de trabalho com pauta e prazos pré-definidos de requalificação de bancários e critérios de realocação, para evitar as demissões na categoria.

A greve teve início no dia 5 de setembro, quando os sindicatos dos bancários de todo o país chegaram a um impasse nas negociações de reajuste salarial com a Fenaban. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados correspondente a três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação e refeição; auxílio-educação; 13ª cesta básica e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880) e 14º salário.

A primeira proposta dos bancos previa reajuste salarial de 6,5% e abono de R$ 3,3 mil.