Cotidiano

Baixa infestação de Aedes

Iniciado na segunda-feira (23) e concluído quarta-feira (25), o 4º ciclo do LirAa deste ano apontou índice de 0,7% de infestação, segundo os dados divulgados nesta tarde (26) pela Secretaria de Saúde, por meio do Setor de Controle de Endemias. O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti deste ano inspecionou 4.321 imóveis, divididos em dez estratos. O índice é considerado baixo, de acordo com o Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde.

Conforme visualizado no gráfico abaixo, os estratos 2 e 8 tiveram o índice de infestação mais elevado, chegando a 1,4% e 1,2% respectivamente. São as regiões do Sanga Funda, Jesuítas, Tarumã, Interlagos, Barcelona, Julieta Bueno, Tocantins, Melissa, Brazmadeira, Alvorada e do Pioneiros Catarinenses, Acácia, Neva, Vila Tolentino, Parque São Paulo, Parque Tarquínio, Maria Luiza, Itamaraty, que ficaram acima do índice preconizado pelo MS, que é de até 1% de infestação.

Criadouros

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi, o lixo e outros resíduos sólidos lideram os criadouros com maior prevalência chegando a 36,70%. "Em seguida temos os depósitos móveis com 23,30% dos criadouros, seguido por pneus e outros materiais rodantes (16,70%) e depósitos ao nível de solo (13,30%). Depósitos naturais, depósitos fixos e depósitos elevados ligado à rede têm prevalência de 3,30% cada", detalha.

Beatriz alerta que, apesar do índice ser considerado de baixo risco para epidemia, é importante registrar que o clima interfere diretamente no comportamento e na reprodução do vetor, o que influencia na queda dos índices no período.