Cotidiano

Avô apaixonado

Oneivo Dallagnol, natural de Erechim, no Rio Grande do Sul, teve uma vida repleta de realizações profissionais e momentos de muita felicidade ao lado da família que formou em Cascavel.

Ele foi escrivão da Primeira Vara Criminal por 35 anos e atualmente trabalhava com terraplanagem na agropecuária. Ao longo dos 67 anos conquistou muitos amigos e deixou a sua marca no coração das pessoas que amava e era amado.

Casado com Renata Celia Chiarini Dallagnol teve dois filhos e duas netas. A segunda lamentavelmente ele não teve a oportunidade de conhecer por consequência do destino.

“Era uma pessoa com coração enorme, apaixonado pela neta de uma maneira fora do normal. Era um homem muito bom e sempre disposto a ajudar toda a família”, comenta o filho Marcelo Dallagnol.

Homenagem

A esposa Renata publicou homenagem ao homem que esteve ao seu lado por 38 anos.

“Conquistamos juntos amigos, rimos, choramos, viajamos, festejamos e bebemoramos ao longo desses anos, sem contar as brigas. Mas, sinceramente, faria tudo de novo. Foi um pai normal, um avô amorosíssimo – a paixão pela neta era contagiante -, amigo com seus defeitos”, diz ela.

Recordações

Ela recorda o casamento com alegria e destaca momentos da história ao lado do esposo. “Tinha uma capacidade de conversar horas com jovens e velhos. Tinha umas tiradas que ficará na memória de muitos: ‘delegado, cagazepio vou matar um para as outras crianças ficarem com medo’. Aguentou meu pique, me acompanhando nas minhas festas. Ficava horas pescando comigo, mesmo não sendo tão apaixonado pela pescaria”, comenta Renata.

Oneivo Dallagnol não resistiu a problemas cardíacos aos 67 anos e faleceu no dia 23 de outubro. Nesta segunda-feira será celebrada a missa de sétimo dia do falecimento na Catedral Nossa Senhora Aparecida às 20h.

Oneivo Dallagnol

Nasceu em 15/11/1949

Morreu em 23/10/2017