WASHINGTON – Não para de crescer o número de congressistas democratas que já confirmaram sua ausência na posse do novo presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, na próxima sexta-feira.
A onda ganhou força, sobretudo, na esteira dos ataques de Trump ao representante John Lewis, ícone dos direitos civis, neste sábado.
A lista de políticos que já garantiram que não vão participara incllui, até agora, Earl Blumenauer (Oregon), Katherine Clark (Massachusetts), Yvette Clarke (Nova York), William Lacy Clay (Missouri), John Conyers (Michigan), Mark DeSaulnier (Califórnia), Raul Grijalva (Arizona), Luis Gutierrez (Illinois), Jared Huffman (Califónia), Barbara Lee (Califórnia), John Lewis (Geórgia), Ted Lieu (Califórnia), Kurt Schrader (Oregon), Jose Serrano (Nova York), Mark Takano (Califórnia) e Nydia Velázquez (Nova York).
Além da ação dos congressistas, Trump também enfrenta uma série de protestos pelas ruas. Ativistas prometeram neste sábado defender conquistas no direito ao voto e na justiça criminal durante o mandato do próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e deram início a uma série de protestos na capital americana durante a semana que antecede a posse do magnata republicano.
Mesmo sob chuva, cerca de 2 mil manifestantes realizaram um ato próximo ao memorial de Martin Luther King Jr., marcado por discursos de defesa dos direitos das minorias e do Obamacare, o programa de saúde implementado pelo atual presidente, Barack Obama, que Trump prometeu reverter.
Ao todo, cerca de 30 grupos, quase todos contrários a Trump, obtiveram permissão para protestar antes, durante e depois da posse de Trump. A polícia da capital e o Serviço Secreto deslocaram 3 mil agentes extras e terão o reforço de 5 mil soldados da Guarda Nacional na segurança do evento.
Para o próximo sábado, um dia após a posse, está agendada a Marcha das Mulheres, que, de acordo com os organizadores, deverá reunir até 200 mil pessoas.
