Economia

Atividade e emprego na construção recuam pelo quinto mês, mostra CNI

Em abril, o indicador ficou em 46,5 pontos, um pouco acima dos 44,9 pontos registrados em maio

indústrias; fábricas,Obras de construção do edifício sede do SENAI,  construção civil
indústrias; fábricas,Obras de construção do edifício sede do SENAI, construção civil

A Sondagem Indústria da Construção, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostra que, pelo quinto mês consecutivo, o setor da construção apresenta resultado inferior a 50 pontos. O indicador varia de 0 a 100, tendo em 50 pontos uma linha de corte, que separa aumento e queda da atividade. Em abril, o indicador ficou em 46,5 pontos, um pouco acima dos 44,9 pontos registrados em maio.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que a construção tem tido um comportamento diferente da indústria de transformação e da indústria extrativa. “Essas quedas podem ser explicadas por uma série de fatores, entre elas o preço dos insumos, que subiram muito nessa pandemia, além de um quadro de incertezas, que prejudicam o setor. Mesmo assim, observamos um aumento da confiança em relação aos próximos seis meses, indicando otimismo por parte dos empresários”, avalia Marcelo Azevedo.O índice de evolução do número de empregados foi de 46,1 pontos em abril de 2021, registrando queda do emprego em relação a março. Assim como o nível de atividade, o emprego não apresentou aumento em 2021. Apesar disso, encontra-se dois pontos acima da sua média histórica, de 44,1 pontos. Na comparação com março, o nível de emprego de abril está 0,9 ponto superior.

Em abril, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) aumentou dois pontos percentuais em relação a março, atingindo 63% de utilização. Esse patamar fica, também, dois pontos acima da sua média histórica de 61%. Trata-se do mês de abril de maior utilização da capacidade operacional desde 2014.