Cotidiano

Atividade de serviços da China tem máxima de 17 meses

PEQUIM – Um dia após anunciar que a atividade industrial da China cresceu mais que o esperado em dezembro, e produção alcançou a máxima em quase seis anos, a consultoria Caixin/Markit informou que crescimento do setor de serviços do país acelerou para a máxima de 17 meses em dezembro, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), ampliando a visão de que a segunda maior economia do mundo entra no novo ano com mais força.

Com aceleração da demanda, a atividade industrial da China cresceu mais que o esperado em dezembro, e produção alcançou a máxima em quase seis anos, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit. O indicador subiu a 51,9 de 50,9 em novembro, superando facilmente a expectativa de analistas de 50,7.

Com aceleração da demanda, a mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do . O indicador subiu a 51,9 de 50,9 em novembro, superando facilmente a expectativa de analistas de 50,7.

O PMI de serviços do Markit/Caixin subiu para 53,4 em dezembro sobre 53,1 em novembro. A leitura de dezembro foi a mais alta desde julho de 2015, e bem acima da marca de 50 que separa crescimento de expansão.

A entrada de novos negócios para as empresas de serviços também subiu no ritmo mais rápido em 17 meses, com as expectativas das companhias na máxima de quatro meses, embora o subíndice de emprego tenham permanecido fraco e os preços de insumos tenham subido à taxa mais rápida em quase dois anos.

O PMI Composto do Caixin, que cobre tanto o setor industrial quanto o de serviços, igualou a máxima de quatro anos de 53,5 em dezembro contra 52,9 no mês anterior, indicando crescimento sólido e mais equilibrado para a economia como um todo.

A China está lentamente fazendo progresso em mudar seu modelo de crescimento econômico, afastando-se da forte dependência de exportações e investimentos, com o consumo contribuindo com 71% do crescimento nos nove primeiros meses de 2016.

MERCADO FOCADO NO YUAN

Os principais índices acionários da China tiveram pouca variação nesta quinta-feira, depois de três sessões altas, com a atenção dos investidores sendo desviada para uma recuperação forte do iuan no mercado externo. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,01%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,21%.

A atenção ficou voltada para a moeda chinesa, que se recuperou acentuadamente ante o dólar no mercado externo, provocando especulações de que Pequim quer um controle firme sobre o iuan antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, neste mês.