Policial

Atirador foi a boate gay de Orlando várias vezes, dizem frequentadores

ORLANDO – Pelo menos quatro frequentadores habituados à boate gay Pulse, onde o atirador Omar Mateen matou 49 pessoas antes de ser morto na madrugada de domingo pela polícia, disseram ter visto e conversado com ele em diferentes ocasiões.

— Às vezes ele ficava no canto, bebendo sozinho. Mas às vezes ele ficava tão bêbado que falava alto e ficava beligerante, disse ao “Orlando Sentinel” Ty Smith, frequentador do local. 

Segundo Ty, ele já covnersou com o atirador em diferentes ocasiões.

— Não costumávamos falar muito com ele, mas me lembro de ele falar algo sobre o pai algumas vezes. Disse que tinha mulher e um filho.

Uma mesquita da Flórida virou alvo de agressões pela comunidade local. Isso porque era frequentada por Mateen e também havia sido frequentado por Moner-Muhammed Abu Salha, um homem-bomba que atuou na Síria em 2014.

Na porta da mesquita em Forte Piece, motoristas gritavam “queimem tudo!” em referência ao local religoso. Autoridades relataram que pessoas invadiram o templo com gritos. Além disso, moradores locais tentam iniciar uma petição para que a mesquita seja removida.

O imã Rahman, responsável pelo local, condenou as ações de Mateen e defendeu o respeito pela sua religião. Ele afirma que conheceu Mateen e sua família quando ele ainda era uma criança

Segundo o imã, ele cresceu como uma criança energética, mas acabou se tornando um adulto quieto. O atirador frequentava a mesquita cerca de quatro vezes por semana.

— Ele vinha com o seu filho para as preces noturnas — disse o imã à imprensa local. — Ele não era apenas um muçulmano, mas um muçulmano da região. Então, isso foi um choque.