Cotidiano

Ataque dos EUA a comboio do EI mata 250 no Iraque, dizem funcionários

Mideast Iraq-GLV2PQIGH.1.jpgBAGDÁ – Uma série de ataques aéreos dos EUA a um comboio militar do Estado Islâmico que fugia da cidade iraquiana de Falluja deixou 250 combatentes jihadistas mortos, segundo relatos de altos funcionários do Pentágono à Reuters e à rede Fox News. Ao menos 40 veículos teriam sido destruídos. Não foi identificada uma relação da ofensiva com uma possível resposta ao ataque terrorista que matou 42 no aeroporto internacional de Istambul, na Turquia, um dia antes ? o grupo tem sido responsabilizado pela invasão.

De acordo com um funcionário que falou sob anonimato, os ataques atingiram o comboio que deixava às pressas a cidade. Falluja foi retomada em definitivo do grupo jihadista nesta semana por parte de forças militares dos EUA, do Irã e de grupos independentes, numa importante vitória contra os extremistas. istambul

? Eles tentavam sair pelo Sul da cidade ? disseram dois funcionários.

De acordo ainda com um alto funcionário citado pela Reuters, 40 veículos foram destruídos na série de ataques.

Mais cedo, a CIA disse acreditar que o Estado Islâmico tenha sido o responsável pelo atentado ao aeroporto internacional de Istambul que deixou 42 mortos e 238 feridos na noite de terça-feira. Um dia após o ataque, o diretor de agência americana de Inteligência, John Brennan, disse que a invasão suicida “mostra as marcas da depravação do EI”.

? Os ataques desprezíveis no aeroporto internacional de Istambul, que mataram dezenas e feriram vários mais, possui a marca do EI. Estou preocupado, do ponto de vista de um professional da Inteligência que olha para as capacidades do grupo e sua determinação em matar quantas pessoas puder internacionalmente ? avaliou Brennan.

O diretor da CIA relembrou que os três terroristas que cometeram o ataque vestiam coletes com explosivos, material que “não é tão difícil de tornar em arma”.

? Ficaria surpreso se o EI não tentasse cometer este tipo de ataque nos EUA ? advertiu, em entrevista aberta à PBS. ? Há muito a se fazer para garantir progresso significativo contra o grupo.