Cotidiano

As necessidades do Jardim Claudete

Por dois anos Clóvis Petroceli esteve à frente da Associação de Moradores do Jardim Claudete em Cascavel e defendeu incessantemente as causas da comunidade. Embora não ocupe mais o cargo de presidente, permanece na diretoria para contribuir para que a região que ele e centenas de outras famílias vivem, receba melhorias.

Por isso, não surpreende o fato de que seja visto na sede da associação, envolvido em algum trabalho, assim como na última sexta-feira (9), em que destinou parte do seu tempo para o corte de grama.

“São ações como essa que precisam de apoio da comunidade. Por isso sempre nos reunimos e combinamos entre a diretoria algumas ações e quem pode contribuir”, comenta.

A preocupação da associação não é somente com a limpeza do local e por isso, esforços são mantidos para que em breve a população possa contar com um espaço moderno e confortável.

Ampliação

Há alguns anos havia apenas o salão comunitário. Já com a transferência da UBS (Unidade Básica de Saúde) para outro imóvel locado pelo município, a associação foi ampliada e permitiu um espaço a mais para trabalhos administrativos.

“Estamos planejando uma reforma geral, com nova fachada e acesso à associação e mudar essa estética de hoje. Nosso objetivo também é que as pessoas tenham um salão agradável para utilizar para festa e outros encontros”, ressalta Petroceli.

Obras

Há dois meses um acidente deixou estragos no muro da Associação de Moradores do Jardim Claudete e nos últimos dias as obras para reerguer a estrutura foram iniciadas.

Para a realização da obra houve parceria entre a comunidade e a Cohavel (Companhia de Habitação de Cascavel). “Nós doamos os materiais e a prefeitura forneceu a mão de obra”, cita Petroceli.

Segurança

O Ciscom (Conselho Integrado de Segurança Comunitária) reúne lideranças dos bairros Claudete, Country, Cancelli e Canadá que buscam parcerias para que moradores possam viver com mais tranquilidade. “É uma forma de nos aproximarmos do trabalho das polícias e contribuir também com o projeto vizinho solidário”, explica Petroceli. No último fim de semana, o conselho promoveu um jantar para arrecadar recursos que fortalecerão algumas ações.

Trânsito

Uma das reivindicações de moradores é para que haja melhor sinalização nas ruas do bairro. “Uma delas é a Nereu Ramos, que além de estreita e ter poucas vagas para estacionar precisa ser melhor sinalizada. Acredito que já na Avenida Brasil também poderia ser instalada um placa orientando motoristas de que essa rua dá acesso à BR 467, pois muitos não sabem”, sugere Wilson Luiz Pieniak. Já na Rua Alcir Motta, a crítica é com relação ao asfalto, que embora tenha recebido reparos, não foram suficientes.

Pontes

Impasse antigo no bairro é por conta da ponte sobre a Rua Antônio Damian. Devido às condições do tempo, a estrutura desabou e após aproximadamente três meses pouco foi feito no local. O medo de moradores é de que o mesmo problema ocorra na Rua Hélio Richard. Além disso, há pedido também para que a iluminação seja reforçada.

Recapeamento

Há mais de 30 anos, Lígia Borges Saver, administra empresa ao lado do salão comunitário. O pedido dela é para que o município tenha uma atenção maior com a Rua Jorge Lacerda, responsável pelo acesso às vias do Claudete.

“É como se ela fosse a porta de entrada da nossa cidade, pois muitas pessoas chegam aqui por esse trajeto. Precisamos de um recapeamento em toda a extensão da rua e além disso, lombadas pois o tráfego de veículos é intenso”.

Educação

A oferta de vagas pelo Cmei e (Centro Municipal de Educação Infantil) Raio de Luz, que também teve parte do muro na lateral comprometida, já não é suficiente para a demanda da região.

“Temos conhecimento de que a estrutura receberá reformas, mas seria necessário também ampliá-la para que haja mais vagas”, sugere Pienak.

Esporte e Lazer

Clóvis comenta que o bairro é carente de espaços públicos para o esporte e lazer dos moradores. “Seria interessante que aqui fosse construído um Centro Poliesportivo. Além disso, não temos praças e áreas públicas e como faço parte da associação tenho que olhar para a comunidade como um todo”, afirma.