Cascavel – A Areac (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel) faz coro à nota de repúdio emitida pela Confaeab (Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil), contra o enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense que tem como tema principal uma homenagem ao Parque Nacional do Xingu e ao índio, que faz duras críticas ao agronegócio brasileiro, culpando o setor pelo desmatamento na Amazônia.
Conforme a nota de repúdio, a escola de samba foi infeliz em suas pesquisas ou na escolha da assessoria sobre o assunto, fato que a levou a abordar questões complexas sem o conhecimento adequado.
Ainda conforme a nota, a abordagem generalista proposta pela Imperatriz Leopoldinense sobre o produtor rural, não separando o joio do trigo, é incorreta, injusta e inadequada, com viés tipicamente alarmista, característica da linha de pensamento pseudoambientalista.
Ainda de acordo com a confederação e a Areac, levar ao público nacional e internacional a mensagem de que o rural brasileiro, em geral, é um desmatador de florestas, um envenenador de alimentos e um vilão do meio ambiente, é socializar mundialmente a desinformação e cometer um crime de lesa a pátria.
A nota ainda cita que neste momento, onde sobram crises e incompetências no Brasil, o produtor rural brasileiro merecia ser reverenciado por estar salvando o País da bancarrota há décadas, ao tornar, pela competência, responsável por mais de 22% do PIB e gerar 37% dos empregos do País. Estamos convictos de que ainda há tempo para a escola de samba rever sua abordagem e evitar que seu desfile seja assistido também de costas pelo público consciente, que respeita o competente rural brasileiro, encerra a nota.