Cotidiano

Apoiadores de Trump pedem boicote da Starbucks

WASHINGTON E RIO – Como resposta ao decreto do presidente Donald Trump para impedir temporariamente a entrada de cidadãos de países muçulmanos e de refugiados nos Estados Unidos, a Starbucks afirmou que vai contratar 10 mil refugiados nos próximos cinco anos. Muitas outras marcar apoiaram a ação da rede de cafeteria, mas, por outro lado, os apoiadores de Trump foram às redes sociais para criticar e ameaçar boicotar a Starbucks, de acordo o veículo de notícias “Independent”.

A hashtag #BoycottStarbucks (#BoicoteaStarbucks) foi criada e ficou no trending topics do Twitter. Ela foi utilizada por usuários elogiando e condenando a ação da empresa. O usuário Scott Presler, por exemplo, disse: “Enquanto o presidente Trump está trabalhando para gerar empregos aos americados, a Starbucks quer contratar 10 mil refugiados. E quanto a nós? #BoycottStarbucks”. Já Shafeeq Younus twittou a favor “Tem uma #boycottStarbucks acontecendo porque eles pretendem contratar refugiados. Vocês sabem o que isso significa? Hora de ir ao Starbucks?.

Além disso, a rede também sofreu críticas por contratar refugiados em vez de veteranos de guerra. No entanto, a Starbucks tem um programa que dá suporte a ex-combatentes e as respectivas famílias. A empresa está em processo de contratação de 10 mil veteranos e cônjuges militares como parte de uma promessa feita em 2013 com meta para 2018.

Ainda segundo o”Independent”, a Starbucks já teve um outro envolvimento político e foi polemizada no Twitter. Em novembro do ano passado, a empresa foi boicotada por “politizar o café” com os novos “copos comunitários” que ela lançou para passar um “símbolo de unidade” em um momento de divisão.