Marechal Cândido Rondon – O presidente da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Marechal Cândido Rondon, o empresário Roberto Thomé, revelou que a instituição tem um déficit mensal de R$ 20 mil, situação que se agravou com a pandemia, que comprometeu ações beneficentes que estavam projetadas.
Em entrevista à Rádio Difusora, na manhã desse sábado, Thomé disse que a situação é grave e que, caso não sejam encontradas alternativas urgentes para superar a crise financeira, não está descartada a possibilidade de a instituição fechar as portas. “A dívida vem crescendo todo mês porque as despesas mensais aumentam. A melhora na estrutura, o salário dos colaboradores pago com piso e os convênios estaduais e federais repassados pelos municípios têm carga menor do que o valor que pagamos na ponta… isso gera uma diferença muito grande a cada mês”.
Ele explica que, antes, havia cerca de 300 doadores no mês, hoje, são 140, menos da metade. O último bazar da Receita Federal ocorreu há cinco anos. “Precisamos de R$ 70 mil para pagar salário dos 28 servidores, mas não temos esse recurso. Na terça [dia 3], haverá reunião da diretoria para saber receita e despesa por aluno, pois vamos fazer um chamamento aos municípios. De acordo com a quantidade de alunos, os municípios [da região] vão ter de colaborar ou a escola não dura mais um ano”, alerta.
