Toledo – Apenas a 53ª colocada no Mundial de setembro, a ginasta toledana Angélica Kvieczynski deu adeus à oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016 na prova individual de ginástica rítmica. Entretanto, a atleta, dona de seis medalhas pan-americanas, ainda sonha em estar na Olimpíada do ano que vem e agora tenta a vaga no conjunto brasileiro.
Desde o fim de novembro e até o próximo dia 20, a comissão técnica da seleção de ginástica rítmica está avaliando 14 ginastas, com a previsão de escolher três para se juntar às nove atuais integrantes do conjunto brasileiro, já classificado para a Rio 2016 pelo fato de o Brasil ser país-sede dos Jogos. Cada conjunto é formado por cinco ginastas.
Avaliamos atletas que participaram dos Jogos Escolares e também algumas que vieram do Brasileiro de Conjunto, em Vitória [ES]. Quatro delas – Angélica Kvieczynski, Bárbara Domingos, Bruna Moraes e Eliane Sampaio – ficarão com a gente até o fim desse período de avaliação, pois foram convidadas para participar da montagem das novas coreografias, explica a técnica da seleção, a londrinense Camila Ferezin.
Na ginástica rítmica, as atletas que competem no individual não costumam fazer parte do conjunto. Assim, para ir à Rio 2016 Angélica teria que mudar de prova.
Primeira ginasta individual brasileira a conquistar uma medalha no individual geral, e a única a conquistar quatro medalhas em uma edição de Jogos Pan-Americanos, Angélica perdeu a corrida olímpica para a capixaba Natália Gaudio, que ficou com a única vaga (convite) do País no individual ao terminar o Mundial na 44ª posição.
Mais paranaenses
Além da toledana Angélica Kvieczynski, outras seis ginastas paranaenses estão dentre as 14 selecionadas pela treinadora-chefe da seleção brasileira de conjunto, Camila Ferezin, para o período de avaliações no Centro Nacional de Treinamento de Aracaju (SE): as também toledanas Monize Gmach e Bruna Moraes, as curitibanas Bárbara Domingos, Camila Godinho e Larissa Rosa e a londrinense Gabrielle Moraes.
