Cotidiano

Ampliação de vida útil do Aterro Sanitário

Investimentos por parte da Prefeitura de Cascavel vão ampliar a vida útil do Aterro Municipal e melhorar as condições de funcionamento da usina produtora de biogás. Nesta semana foi concluída a compra de secadores de biogás ao custo de R$ 79.900. A empresa vencedora do certame é a Kohler Biodigestores Ltda.

“Os equipamentos vão auxiliar na retirada de umidade dos gases que são levados à usina de biogás”, explica o responsável pelo aterro, Elmo Rowe.

Segundo ele, isso reflete em cuidados para o uso do motor do gerador da energia: “O excesso de água pode comprometer o motor, então o investimento é no sentido de aumentar a vida útil dele”.

Com gases eliminados pelo volume de resíduos que chega ao aterro a usina produz hoje em média 149 quilowatts/hora de energia.

Há quatro equipamentos que fazem o fornecimento à Copel e o aterro tem autonomia para dobrar a carga. “A expectativa é de que até o fim do ano isso possa ocorrer após alguns estudos e também de mudanças técnicas no software utilizado pela usina, pela Copel”, esclarece Rowe.

Economia

A média de 70 mil quilowatts/hora mensais que a usina repassa à Copel corresponde ao custo R$ 50 mil em energia elétrica e com o planejamento de dobrar a carga de produção, consequentemente, o Município terá ainda mais economia no pagamento da tarifa de energia.

Células

Desde 1995 o aterro funciona na área desapropriada onde ainda há capacidade de 12 células para depósito de resíduos da coleta domiciliar. O processo para a construção da sétima está em andamento e teve o custo de R$ 279 mil. “Daremos início à construção da sétima célula e com as outras cinco a previsão é de uma vida útil de 6 a 8 anos. Isso também depende de fatores como o aumento da população e dos hábitos para separação de recicláveis”, comenta o responsável pelo aterro, Elmo Rowe.

Responsabilidade

Segundo Elmo Rowe, a cada ano o Município faz reservas no orçamento para os locais onde serão implantadas as células: “O Município se compromete com a implantação da célula e impermeabilização e todo o processo de proteção mecânica e demais medidas corretivas são de responsabilidade da OT Ambiental”, afirma.

Conforme ele, o investimento é do próprio Município e por isso não haverá aditivo ao contrato da coleta de lixo com a OT.