A sindicância instaurada pela Prefeitura de Cascavel para esmiuçar o contrato firmado pelo município com a Amop para capacitação de profissionais da área de educação – e que já rendeu a instauração de inquérito pelo Ministério Público – está parada há pelo menos 45 dias porque a entidade municipalista não enviou as respostas solicitadas.
A prefeitura alega que o ofício foi enviado no dia 24 de março, mas até ontem ainda não havia obtido retorno, embora o pedido tenha sido reiterado no dia 5 deste mês. O presidente Rineu Menoncin, que assumiu a presidência nesse intervalo, disse que hoje estará na sede da Amop para resolver a questão. Da parte da administração municipal várias diligências já foram feitas e testemunhas ouvidas, mas não tem como dar sequência à investigação diante da falta de resposta da Amop.
INVESTIGAÇÃO DO MP
O caso é investigado também por um inquérito aberto pela 7ª Promotoria do Ministério Público de Cascavel. Na portaria, o promotor Sérgio Machado reforça que “há indícios de gastos irregulares – taxa de administração da Amop – e de gastos excessivos com contrações de docentes”. Ele diz que “há, ainda, necessidade de averiguar, pela falta de informações nos contratos, se esses cursos de fato ocorreram”.
