RIO – A Olimpíada ainda não chegou ao fim, mas os países da América do Sul já podem celebrar seu melhor desempenho histórico conjunto, tanto em número quanto no peso das medalhas conquistadas na Rio-2016. Até o momento, o subcontinente esteve no pódio 30 vezes, representado por Brasil, Argentina, Colômbia e Venezuela. O evento termina neste domingo.
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Ao todo, são 11 medalhas de ouro, nove de prata e dez bronzes. O total iguala o número registrado em Londres-2012 quando, juntas, as mesmas nações representaram a região no quadro de medalhas com 30 premiações, um recorde. Mas, naquela ocasião, houve menos ouros: seis, além de nove vice-campeonatos e 15 terceiros lugares. Com os novos números, a edição carioca supera também o total de medalhas douradas de Atenas-2004, que também era recorde: nove.
Se o desempenho conjunto do sub-continente fosse avaliado como o de um país, a América do Sul ainda estaria distante do pódio: seria sétima colocada do quadro de medalhas. Um avanço em relação a Londres, quando teria ocupado a 13ª posição. Cabe destacar no entanto que o Comitê Olímpico Internacional (COI) não estabelece uma metodologia oficial para classificação por medalhas e não promove rankings do tipo.
Até o momento, a principal alteração do cenário esportivo local foi proporcionada pela Colômbia que, há quatro anos, somara um ouro, três pratas e quatro bronzes. Até o momento, os colombianos conquistaram no Rio três ouros, duas pratas e três bronze. Um feito expressivo para a história do país vizinho, que só tem 19 medalhas olímpicas na história dos Jogos e, antes da edição carioca, computava apenas duas do metal mais valioso.
Em números totais, Brasil soma 124, Argentina 70 e Venezuela 11. Fora deste grupo, ao longo de todas edições da era moderna, iniciada em Atenas-1896, Uruguai tem 10, Peru quatro, Guiana duas e Suriname uma. A Bolívia é o único país da região que nunca conquistou uma medalha olímpica.
Embora esta seja a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América do Sul, Atenas-2004 e Pequim-2008 foram mais democráticas para o sub-continente até o momento no quesito distribuição de medalhas. No berço da democracia, seis países da região subiram ao pódio. Além do quarteto, o Chile conquistou dois ouros e um bronze no tênis, e o Paraguai ficou com a prata no futebol, em uma final com a Argentina, na única medalha olímpica do país em Jogos Olímpicos.
Na capital chinesa, o quarteto foi novamente acompanhado pelo Chile, com mais uma prata no tênis, e pelo bronze do equatoriano Jefferson Pérez na marcha atlética 20km. A outra medalha do Equador na competição também foi obtida por ele: o ouro na mesma prova, 18 anos antes, em Atlanta-1996.
