Policial

Alex Belarmino: réus são ouvidos por videoconferência

Cascavel – Acontece hoje, na sede do Fórum da Justiça Federal em Cascavel, o segundo dia de audiências dos acusados da morte do agente penitenciário federal Alex Belarmino Almeida Silva, executado a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital) no dia 2 de setembro de 2016.

Ontem, de acordo com a Polícia Federal, nove pessoas foram ouvidas, todas por videoconferência. O GPI (Grupo de Pronta-Intervenção), que é o grupo tático da PF, veio de Curitiba para dar apoio e garantir a segurança no local.

Em setembro testemunhas do crime, tanto de defesa quanto de acusação, já haviam sido ouvidas na Justiça Federal em Cascavel.

O processo tramita em segredo de Justiça na 4ª Vara Criminal da Justiça Federal. O autor da acusação é o Ministério Público Federal e as testemunhas serão ouvidas pelo juiz federal Fábio Nunes de Martino.

Ao todo, 15 pessoas são acusadas de planejar e executar o agente: André Demiciano Messias, Douglas Fernando Cielo, Hugo Aparecido da Silva, Jair Santana, Kaio Cesar Bonotto Cavalgante, Luis Marcelo Schneider, Maicon de Araújo Rufino, Manuel do Nascimento, Rafael Willian Kokowitsch, Valdir Santos Pereira, Alessandro Pereira de Sousa, Claudemir Guabiraba, Juan Manoel Gomez, Rodrigo Aparecido Lourenço e Roberto Soriano, este último, inclusive, seria um dos líderes do bando.

O crime

Conforme as investigações feitas pela Polícia Federal, Alex Belarmino, de 36 anos, seguia para o Presídio de Segurança Máxima de Catanduvas na manhã do dia 2 de setembro do ano passado onde ministrava um curso.

Na Rua Jacarezinho, ao lado do Lago Municipal, o Golf em que ele estava e que pertencia ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional) foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo e pelo menos um deles atingiu Alex. O atentado contra o agente teria sido planejado pelo menos três meses antes do crime e ordenado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).