Política

Alécio não arreda e adianta voto: sim pela cassação

A sessão começa às 9h30. Pouco tempo antes será liberado o acesso ao plenário

Foto: Aílton Santos
Foto: Aílton Santos

Pela primeira vez na história no Legislativo cascavelense, um presidente da Câmara de Vereadores poderá votar no processo de cassação de um mandato parlamentar. Isso só ocorrerá devido à mudança no Regimento Interno aprovada ano passado.

Apesar de não obrigado, Alécio Espínola (PSC) pretende votar na sessão extraordinária de julgamento contra o vereador Damasceno Júnior (PSDC) por quebra de decoro parlamentar na constatação de que ele cobrava a devolução de parte dos salários dos assessores, conforme o relatório da Comissão de Ética. “Não vou me eximir em um momento como esse e uma responsabilidade tão importante diante das necessidades da população de fazer um país melhor. Tenho a prerrogativa de votar nesse novo Regimento. Posso não votar, mas pretendo nesta sessão deixar meu voto”.

Alécio adianta seu voto: votará pela cassação do mandato. “Vou votar acompanhando o relatório. Estamos em um novo tempo, precisamos de um novo Brasil, com muito zelo e responsabilidade com nossas instituições, principalmente com a Câmara de Vereadores, onde todos os debates passam. Quero pautas positivas para Câmara”.

Votação será nominal

Contra a vontade de uma parcela que defendia o voto secreto, a votação será nominal e aberta. A sessão começa às 9h30. Pouco tempo antes será liberado o acesso ao plenário – que conta com 130 cadeiras. Um telão será instalado no saguão para comportar o público. A Câmara já pediu reforço da Polícia Militar para garantir a segurança dos vereadores e de quem estiver na sessão. No início haverá a chamada dos vereadores e em seguida será lido o relatório. Cada parlamentar terá entre 5 e 10 minutos para falar. Depois, os advogados de defesa terão duas horas para defender Damasceno Júnior.

Reportagem: Josimar Bagatoli