Santa Terezinha – As obras do novo barracão da Acaresti (Associação dos Catadores de Recicláveis de Santa Terezinha de Itaipu) seguem em ritmo acelerado. A implantação da estrutura em pré-moldado de 770 metros que abrigará o setor de separação dos materiais recicláveis está bastante adiantada. A cobertura de telhas ecológicas produzidas com embalagens de caixas de leite longa vida doadas pela empresa Tetra Pak está instalada e o fechamento das laterais em andamento. A obra é fruto de convênio entre a prefeitura municipal e a Itaipu com investimento de aproximadamente R$ 1 milhão.
Além da ampliação está prevista ainda a reforma e a adequação de 515,80 metros quadrados do espaço físico utilizado atualmente pelos trabalhadores da Acaresti. Essa área será transformada para receber uma cozinha, refeitório, vestiários masculino e feminino, auditório, almoxarifado e local para bazar. Com o novo espaço, a associação terá 1.285,80 metros quadrados de área coberta para as atividades desenvolvidas pelos agentes ambientais.
Ansiosos
Segundo o presidente da associação dos catadores, Antonio Correia, os associados estão bastante ansiosos para iniciarem as atividades no novo espaço. A expectativa é muito grande, pois acreditamos que esse investimento do governo municipal e da Itaipu Binacional vai trazer muito mais segurança, melhores condições de trabalho, aumento da renda e qualidade de vida a todos nós, enfatiza Correia.
Investimento em equipamentos
Para dinamizar a coleta seletiva e atender a demanda também estão previstos investimentos em mais equipamentos para a Acaresti. Na nova estrutura, os trabalhadores contarão com o reforço de uma empilhadeira, uma esteira inclinada, mais um caminhão (são dois), um triturador de vidro e uma miniusina para a produção de sabão utilizando óleo de fritura como matéria-prima. Atualmente, a média de toneladas de material reciclável coletado mensalmente na cidade é 110, quantidade que comporta o barracão atual. A ampliação e os novos equipamentos vão garantir uma capacidade de processamento de 180 toneladas/mês. Acreditamos que essa quantidade representa praticamente 100% do que é gerado nas residências do município, ou seja, teremos condições de atender toda a demanda, afirma o diretor de Meio Ambiente e coordenador do programa de coleta seletiva do município, Paulo Squinzani.
