Policial

Acusado de matar Ailson Ortiz em briga de trânsito será julgado nesta terça-feira

O fato aconteceu no dia 24 de março no Bairro Neva; o jovem foi baleado e morreu no local da confusão

Acusado de matar Ailson Ortiz em briga de trânsito será julgado nesta terça-feira

 

Elias da Silva Pires, de 51 anos, acusado de matar a tiros o jovem Ailson Augusto Ortiz durante uma confusão no trânsito vai a Júri Popular nesta terça-feira (28).

O julgamento será realizado no Fórum da Justiça Estadual de Cascavel.

A situação ocorreu no dia 24 de março, na região do Bairro Neva, quando Elias dirigia um automóvel e se desentendeu com Ailson, que pilotava uma motocicleta.

Em determinado momento Elias desceu do carro armado e atirou contra o motociclista, sendo que imagens de câmera de segurança registraram os fatos.

Ailson infelizmente não resistiu aos ferimentos e entrou em óbito no local. A defesa de Elias informou posteriormente que o homem teria agido em legítima defesa.

O motorista vai responder por homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima.

A decisão do julgamento deverá ser conhecida até o final do dia.

 

RELEMBRE O CASO

Era início da manhã de quinta-feira (24), quando o jovem Ailson Augusto Ortiz deixou a namorada no trabalho, e também seguia para seu emprego. Em determinado momento, o motociclista teria sido “fechado”, por Elias da Silva Pires, que dirigia um Renault Fluence.

Ambos pararam os veículos na Rua Cuiabá e começaram a discutir, até entrarem em vias de fato. Imagens de câmeras de monitoramento mostraram o motorista sacando uma arma de fogo e atirando contra o jovem, que morreu no local.

No dia do homicídio, investigadores da Delegacia de Homicídios fizeram buscas, mas não encontraram o motorista. No imóvel onde ele mora foram apreendidas duas espingardas, munições e uma arma calibre 22, exceto a pistola 380 que foi utilizada no assassinato. Conforme a Polícia Civil, o condutor possui o registro CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), mas não poderia estar portando a arma de fogo pelas ruas.