Cascavel – Absolvida há três meses por matar a própria filha, a pequena Maria Clara Zortea, Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento ainda aguarda a transferência para o CMP (Complexo Médico-Penal) de Pinhas, na região Metropolitana de Curitiba. Ela foi diagnosticada com esquizofrenia e a Justiça determinou que fosse internada por três anos na unidade.
Segundo o advogado de Vanessa, Ismael Kalil, ela segue detida na 15ª SDP (Subdivisão Policial), em Cascavel, enquanto o Estado não providencia sua transferência para a capital. Ele explica ainda que, pelo fato de Vanessa não ter sido condenada à prisão, o período que ela permanecer presa não será descontado da sentença. O Depen (Departamento de Execução Penal) informou que ainda não recebeu qualquer determinação da Justiça sobre a transferência.
Vanessa foi absolvida pelo crime no fim de fevereiro, quando o TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) a considerou inimputável por conta do problema mental. A sentença apenas ratificou uma decisão anterior, da Justiça de Cascavel.
Além de Vanessa, Giulia Albuquerque também foi acusada pelo crime. Seu julgamento estava marcado para março, mas foi cancelado após a defesa alegar que ela também sofre de problemas mentais. O juiz suspendeu a sessão e determinou que Giulia seja submetida a exame de sanidade. O novo júri deve ocorrer em dezembro.
