Cotidiano

Acidente com morte: Prefeito opta por determinar a interdição dos centros de vivência

Após a queda de um muro que provocou a morte de um menino de nove anos no Centro de Vivência do bairro Floresta em Cascavel na tarde de domingo, o prefeito Leonaldo Paranhos definiu que outros espaços públicos semelhantes ao local do acidente sejam interditados.

O garoto brincava com outras crianças quando foi atingido pelo desabamento da estrutura de concreto. Socorristas do Siate prestaram atendimentos, mas a vítima não resistiu e morreu.

O muro é igual ao existente nos sete centros de vivência licitados em 2011 e construídos em 2012. Ainda na manhã de ontem, uma comissão formada pelos secretários Jorge Lange (Obras e vice-prefeito), Fernando Dillenburg (Planejamento), José Carlos da Costa (Ação Comunitária – Defesa Civil) e Juarez Berté (Meio Ambiente) interditou a estrutura na área entre as ruas Santa Catarina e Marechal Deodoro, no bairro Neva.

Ao todo são 12 que têm estrutura com painéis de concreto em todo o município.  “Agora é hora de tomar providências, mesmo que depois de uma tragédia. Vamos interditar os locais e levantar quais empresas construíram os centros e também quem foram os fiscais desses contratos”, afirma o secretário de Obras e vice-prefeito, Jorge Lange.

Um laudo técnico vai apontar quais procedimentos serão adotados pela prefeitura. “Já tomamos a decisão de instaurar um processo administrativo no Departamento de Compras e o resultado dessas perícias será encaminhado ao Ministério Público”, ressalta Lange.

Inquérito Policial

Segundo o secretário de Obras, a Polícia Civil terá contribuição para apurar as causas que provocaram a morte do menino. “Conversamos como doutor Adriano, chefe da 15ª SDP, e pedimos rigor nas apurações, queremos que o local onde houve o acidente com a criança tenha uma perícia e que o laudo técnico que for levantado sirva de base para sabermos da segurança que é ofertada em outras obras”.