Cotidiano

Abastecimento de ração continua ameaçada

Diferentemente de empresas privadas, os armazéns das cooperativas da região estão com o chamado ?estoque estratégico"

Cascavel – Menos de uma semana depois de os jornais Hoje e O Paraná terem noticiado que, em uma propriedade rural da localidade de Colônia Barreiros, cerca de 34 mil frangos morreram por falta de ração, a situação de alguns avicultores não mudou. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do frigorífico ao qual o produtor é integrado.

Conforme a assessoria de imprensa, o frigorífico está tentando regularizar a situação, que ocorre não só na propriedade de Altair Gomes, mas em vários outros sítios da Colônia Barreiros e do Distrito de São Salvador. A alegação da empresa é a escassez do produto no mercado. A questão, de acordo com o assessor, não é somente o preço. Mas diferentemente de algumas empresas privadas, que amargam a falta da matéria-prima para a fabricação da ração, os armazéns das cooperativas da região estão com o chamado “estoque estratégico”.

Na Lar, em Medianeira, por exemplo, mesmo com uma quantidade não muito grande, segundo a assessoria de imprensa da cooperativa, eles têm milho para atender as necessidades dos produtores até a colheita da safrinha.

Já na Copacol, em Cafelândia, os estoques devem durar até o começo de agosto, quando a colheita da safrinha estará se encaminhando para a reta final. De acordo com a assessoria de imprensa da cooperativa, o plantio deste ano deve garantir milho até julho de 2017. O motivo seria o fato de que os associados, que são 70% compostos por pequenos e médios produtores, optam por entregar o produto na cooperativa, uma vez que precisam da ração para manter os aviários e pocilgas. Dessa forma, tudo o que é produzido pelos agricultores é transformado exclusivamente em ração, não necessitando a importação, como muitas empresas estão fazendo ultimamente.

Na Coopavel a informação é que o abastecimento está normalizado com estoque de garantia.