Cotidiano

A investidores, diretoria da Petrobras fala de produção e gestão de dívida

2016_910909285-2016_910629998-201605192051352695_RTS.jpg_20160519.jpg_201605 (1).jpgRIO – O presidente da Petrobras, Pedro Parente, e diretores tiveram um café da manhã com investidores na manhã desta segunda-feira, durante o qual apresentaram alguns dados sobre a evolução da produção de petróleo e sobre como a companhia está trabalhando para equilibrar seu elevado nível de endividamento.

A companhia informou que sua produção de petróleo e gás natural em junho atingiu 2,90 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), o que representa o recorde mensal de produção, superando o recorde anterior, de agosto de 2015, que foi de 2,88 milhões boed.

A produção de junho foi 2% superior do que o total produzido em maio (2,83 milhões boed), dos quais 2,70 milhões boed foram produzidos no Brasil e 200 mil barris diários no exterior.

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil, de 2,70 milhões boed, segundo a companhia, também representa um recorde mensal, superando o recorde anterior de produção de petróleo e gás de 2,69 milhões boed, ocorrido no mês de agosto de 2015. A produção média apenas de petróleo, em junho, foi de 2,30 milhões de barris por dia (bpd), 2% acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2,24 milhões bpd.

Na apresentação aos analistas, a Petrobras mostrou que a produção de petróleo cresceu 8% neste ano, passando de um total de 1,98 milhão de barris por dia, na média do primeiro trimestre do ano, para 2,134 milhões de barris diários, na média do segundo trimestre.

Na parte financeira na apresentação aos analistas, a empresa mostrou que está com fluxo de caixa positivo de R$ 2,4 bilhões neste ano, e reforçou seu plano de desinvestimentos com venda de ativos para atingir US$ 15 bilhões neste ano. Sobre a gestão da dívida no esforço para reduzir os gastos anuais com o pagamento de juros, a Petrobras mostrou que, para o próximo ano, já conseguiu, com várias operações realizadas, reduzir em US$ 3,5 bilhões nas amortizações, diminuindo o total a US$ 7,7 bilhões. Para 2018, a Petrobras já conseguiu uma redução nas amortizações de US$ 2,5 bilhões, restando um total de US$ 13,6 bilhões.