Cotidiano

75% dos municípios destinam resíduos para aterros

Curitiba – A maioria dos municípios paranaenses já destina seus resíduos sólidos urbanos para aterros sanitários devidamente licenciados. Dos 399 municípios, 75% estão nesta condição. A informação é do Instituto Ambiental do Paraná, que divulgou ontem a atualização do Relatório da Situação da Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Paraná.

O relatório fornece informações sobre a destinação do lixo em cada um dos municípios. O documento aponta que, além das 301 cidades que destinam seus resíduos de maneira regular, 19% (74) destinam seu lixo para aterros sanitários controlados – que possuem o mínimo de controle ambiental, como isolamento, acesso restrito, cobertura dos resíduos com terra e controle de entrada de resíduos – e 6% (24) ainda se utilizam de lixões.

O documento do IAP mostra, também, que a maioria da população paranaense (82%) é atendida por uma correta destinação dos seus resíduos. O restante é atendido por aterro sanitário controlado (16%) e apenas 2% ainda destina em lixão. A coordenadora do estudo lembra que é preciso que as pessoas comecem em casa. Considerando que, de acordo com Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais a produção de lixo por pessoa no Sul do país é de 1,07 quilo/ dia, o Paraná produz 11.186 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos, diariamente.

A última versão do relatório havia sido publicada em 2013 e apontava que 185 municípios (46,4%) dispunham seus resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários devidamente licenciados e 93 (23,3%), em áreas de lixão. Os outros 121 municípios (30,3%) usavam os chamados aterros controlados.

O documento atual foi elaborado com base em informações de 2016 e mostra uma melhora na destinação adequada dos resíduos sólidos, com relação ao levantamento anterior, publicado em 2013. “É possível perceber a redução no número de lixões e de aterros controlados, principalmente porque as prefeituras optaram por destinar os resíduos em aterros particulares ou através de consórcios”, explica a engenheira química do IAP, Alessandra Mayumi Nakamura, coordenadora do levantamento.