Cotidiano

3º ciclo do LirAa apresenta índice de 0,2%

Dos nove extratos trabalhados, cinco apresentaram amostras de larvas positivas para Aedes aegypti

Cascavel – A Secretaria de Saúde, por meio do Programa de Controle de Endemias, divulgou, nesta manhã (22), o resultado do 3º ciclo do LirAa de 2016, realizado de 18 a 20 de julho. Ao todo, foram inspecionados 3.939 imóveis de vários bairros de Cascavel, divididos em nove extratos. O resultado foi de 0,2%. Segundo o preconizado pelo Ministério da Saúde (1%), o índice é considerado de baixo risco para epidemia.

“Apesar de este índice ser considerado de baixo risco para epidemia, é importante registrar que o clima interfere diretamente no comportamento e na reprodução do vetor, logo, influencia na queda dos índices neste período. O clima tropical, com chuvas e altas temperaturas, favorece a reprodução deste vetor, sendo importante ressaltar que os cuidados devem ser contínuos, pois bastam alguns dias com temperatura entre 18º C e 24º C para que o mosquito se prolifere”, explicou a gerente da Vigilância Ambiental, Mariléia Renostro.

Dos nove extratos trabalhados, cinco apresentaram amostras de larvas positivas para Aedes aegypti. “Nesses locais serão realizados trabalhos de tratamento e eliminação de criadouros pelos agentes de endemias, com o intuito de extinguir a possibilidade de propagação do vetor nestas regiões”, destacou.

Neste ciclo do LirAa, os criadouros encontrados do tipo D2-lixo e outros resíduos sólidos representaram 57,1%. “Isso indica a necessidade de ações locais, em parceria com a Semab, para mostrar à população a importância de eliminar esses criadouros, visto que o Município dispõe de coleta regular de lixo em todos os bairros”, frisou o secretário de Saúde, Reginaldo Andrade.

A partir deste resultado, a Sesau desenvolverá atividades de planejamento de ações de mobilização e combate ao Aedes aegypti para o segundo semestre, intensificando as visitas aos imóveis, conforme indicação da Sala Nacional de Situação. “Há necessidade de manter as ações de controle do vetor durante todo o ano, com ações permanentes de eliminação de criadouros por parte dos moradores, uma vez que 90% dos focos estão no interior dos domicílios. Não adianta apenas tirar a água, é preciso cuidar para que na próxima chuva o local não acumule água novamente. Os ovos são resistentes podendo permanecer no local por meses e basta um novo contato com a água para continuar o ciclo”, lembrou a gerente da Vigilância Ambiental, Mariléia Renostro.

Resultados anteriores
2016
1º LirAa: 11 a 14 de janeiro – índice de 6,8%, com alto risco para epidemia
2º LirAa: 27 e 28 de abril – índice de 0,5%, com baixo risco para epidemia