Encontrar à venda um uniforme da Islândia, grande surpresa desta Eurocopa até aqui, pode não ser missão das mais fáceis. O sucesso da seleção islandesa, que pega a anfitriã França pelas quartas de final depois de ter eliminado a Inglaterra nas oitavas, vem sobrecarregando os fornecedores de material esportivo, que não conseguem dar conta da alta demanda.
De acordo com Omar Smarason, porta-voz da delegação islandesa na Eurocopa, os pedidos por camisas da Islândia estão até 1.800% acima da previsão original. Com isso, as empresas EHF e Errea, responsáveis pela produção e distribuição dos uniformes, não estão conseguindo renovar os estoques na velocidade necessária.
– Ficamos sem estoque, vendemos tudo. Por um lado é bom, mas é ruim que não possamos entregar a todos os fãs as camisas que desejam – avaliou Smarason.
LEICESTER DA EUROCOPA
A história é semelhante à vivida por outra surpresa da temporada europeia: o Leicester, que foi de quase rebaixado em 2015 a campeão inglês em 2016. Em março, no auge da campanha do time dirigido pelo italiano Claudio Ranieri, só haviam disponíveis camisas no tamanho extra-grande nos sites de venda. Em lojas da cidade de Leicester, as camisas nos tamanhos médio e grande haviam se esgotado em janeiro.
A analogia com o Leicester não passou despercebida pelo lateral-direito Sagna, da França, que encara a Islândia no domingo, pelas quartas de final da Eurocopa. Para o francês, todo cuidado é pouco:
– É um pouco como o Leicester da Eurocopa. Merecem estar aqui. É uma equipe de qualidade, não se pode subestimá-los – alertou o lateral-direito.