RIO – O jornal americano ?Washington Post? publicou nesta quarta-feira uma matéria que classifica a segurança do Brasil como ?pré 11 de setembro?, e que afirma que as medidas mais rigorosas tomadas recentemente podem ser ineficazes. Segurança – 27/07
O texto destaca o fato da população brasileira estar acostuma com o alto grau de militarização das forças policiais e de criminosos, mas, ao mesmo tempo, não se preocupar com malas deixadas soltas em aeroportos.
A publicação, no entanto, lembra que acontecimentos recentes como a deportação do professor franco-argelino da UFRJ, a declaração de apoio de um grupo brasileiro ao Estado Islâmico e a prisão de dez suspeitos de terrorismo causaram um aumento segurança na segurança.
As medidas, contudo, podem ter vindo tarde demais, segundo Patrick Skinner, diretor de projetos especiais da Soufan Group, consultoria de segurança, ouvido pelo jornal.
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? O ideal não é alterar completamente alguns fundamentos da segurança de última hora. É preciso fazer isso por etapas, e ver o resultados, porque mesmo em sistemas bem-estruturados vão aparecer falhas técnicas ? criticou Skinner, ex-agente da CIA, ao ?Washington Post?.
De acordo com o especialista, não há um foco específico para ataques, já que ?terroristas buscam por multidões, de bares à praia?.
Skinner, lembra, no entanto, que esse temor é comum antes de qualquer edição da Olimpíada, e que nem sempre é confirmado.
? Já vimos outros casos em que aparentemente a segurança da Olimpíada é uma bagunça, e no final tudo termina bem, porque eles se dedicam ao máximo ? lembrou.
