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Paranaense Jéssica “Bate Estaca” tem luta confirmada para setembro

Curitiba – Combate entre duas das melhores lutadoras do peso palha do UFC que estava perto de ser confirmado, o duelo entre Jéssica Andrade e Karolina Kowalkiewicz foi oficializado para o UFC 228, programado para o dia 8 de setembro em Dallas, nos Estados Unidos.

A luta entre a paranaense de Umuarama e polonesa já havia sendo especulado há algumas semanas, mas só agora foi confirmado. No último sábado, Karolina havia confirmado o interesse em enfrentar a brasileira, numa luta valendo a chance de disputar o cinturão da categoria até 52 quilos.

“Eles me ofereceram a luta, mas ainda não deram o contrato, então estou na espera. Enfrentar a Jéssica agora faz sentido. Ela é uma ótima lutadora, uma das melhores, e eu gosto de desafios, então eu quero uma luta com ela”, disse a polonesa no fim de semana.

Agora confirmada, a luta entre as atuais número 2 (Jéssica) e 4 (Karolina) do ranking oficial do UFC colocará no octógono um embate de estilos: a trocação mais técnica de Kowalkiewicz contra o ataque potente e baseado na pressão de Bate Estaca.

Tanto a brasileira quanto a polonesa vêm embaladas por duas vitórias consecutivas e buscam em mais um triunfo a chance de disputar o cinturão dos palhas, que atualmente está com a estadunidense Rose Namajunas, que o tirou de Joanna Jedrzejczyk e logo em seguida o defendeu contra a atinga campeã.

Anderson Silva é suspenso por um ano

Rio de Janeiro – Nove meses após ser pego em exame antidoping, Anderson Silva acabou suspenso por um ano pela Usada (a Agência Norte-Americana Antidoping). A decisão foi divulgada ontem pelo órgão, que entendeu que o brasileiro fez uso de uma substância contaminada e por isso o suspendeu por um ano, válido a partir de outubro de 2017. Dessa maneira, Anderson Silva estará liberado para voltar a lutar no UFC a partir de outubro de 2018.

A suspensão foi anunciada pela Usada e garantiu ao atleta o direito de tentar limpar a sua imagem. Afinal, assim como os compatriotas Junior “Cigano”, Marcos “Pezão” e Rogério “Minotouro”, o Spider foi declarado vítima do consumo de suplementos contaminados oriundos de uma empresa de manipulação de remédios.

A agência considera que o lutador é responsável pelo que ingere, mesmo que seja uma substância contaminada. Caso não fosse comprovada a contaminação, Anderson poderia pegar até quatro anos de suspensão por ser reincidente.