Quatro meses após a queda da ciclovia da Avenida Niemeyer, o prefeito Eduardo Paes disse que nada se pode fazer contra a natureza e que o jeito é esperar a ressaca passar para resolver o problema. Esta afirmação foi feita na manhã deste domingo, na Vila dos Atletas, quando o prefeito foi perguntado sobre as instalações que foram destruídas por fortes ventos e ondas na Marina da Glória e em Copacabana.
– A gente sempre conta com a possibilidade de ter ressaca. É uma época de ressaca. E aí é isso. Quando você tem uma ressaca, você não tem nada a fazer a não ser… De novo, são problemas que podem acontecer e a capacidade que você tem de reagir a este problema. Graças a deus aconteceu aí a cinco, seis dias dos Jogos. Vamos conseguir recuperar, vamos conseguir fazer. Então, vai ficar direitinho ali – disse o prefeito.
No último sábado, ventos fortes derrubaram a estrutura montada na Marina para ser o principal acesso dos barcos à Baía de Guanabara. O Rio-2016, entretanto, garantiu que os reparos serão feitos a tempo. Neste mesmo dia, ondas de mais de quatro metros atingiram um estúdio de tv que foi montada na areia de Copacabana. No último dia 13 de junho, uma ressaca já havia destruido parte da estrutura montada em Copacabana para receber o torneio olímpico de vôlei de praia.
Sobre o incêndio no prédio da Austrália, o prefeito disse que os bombeiros continuam apurando as causas do incidente. Na noite de sábado, o alarme de incêndio do prédio da Alemanha disparou. Sobre o ocorrido, o prefeito foi direto:
– A prefeita da vila, Janeth, vai desligar esse alarme correndo quando ele tocar. Temos equipes de manutenção, são muitos prédios, mas vamos fazer esse trabalho de manutenção a todo instante para que problemas não aconteçam.
Após o incêndio do prédio da Austrália, a delegação do país da oceania reclamou que o alarme não disparou. No entanto, o Rio-2016 afirma que o aparelho funcionou, mas que foi desligado por um técnico que estava fazendo testes em outro prédio, pois pensava que se tratava de um teste também.