Esportes

Nuzman compara reparos na Vila dos Atletas a obras em casas

INFOCHPDPICT000059391344-671.jpgBRASÍLIA – O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que acumula o cargo com a presidência do Comitê Rio-2016, minimizou os problemas ocorridos em edifícios da Vila dos Atletas, dizendo que é “normal” ter reparos em casa. No domingo, dia da abertura da vila, a delegação da Austrália se negou a ficar no complexo, por considerar que seus apartamentos estavam “inabitáveis”, como eles mesmos definiram. A delegação sueca também fez duras reclamações, assim como argentinos e mexicanos.

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– Todos nós moramos em apartamentos ou casas. Todos nós temos problemas em casa. Ou será que ninguém tem? É a hora, muitas vezes, é um elétrico, bombeiro, torneiro – declarou, reafirmando que ajustes no começo de uma Olimpíada são comuns, e que não há reclamações sobre infraestrutura.

Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, atribuiu o episódio com a delegação da Austrália à chegada prematura dos atletas.

– A Austrália que chegou um pouco mais cedo e resolveu entrar da forma como estava. Porque em tese o calendário não será esse – disse o ministro, ignorando que a chegada de parte das delegações estava prevista para domingo, dia da abertura da vila.

Nuzman também falou sobre o afastamento do argentino Mario Cilenti, síndico da vila, noticiado em primeira mão, na segunda-feira, pelo blog Panorama Esportivo, do GLOBO. O presidente do COB negou que Cilenti tenha sido demitido, o que na verdade o blog não informou. A reportagem falava em afastamento temporário, devido aos problemas de estrutura na acomodação dos atletas.

Cilenti foi afastado do comando até o fim da semana – até lá, Rodrigo Tostes, diretor de operações do comitê, lidera -, mas poderá voltar após este período emergencial.

– Primeiro, não temos síndico, nós temos diretores. Nós, por uma força-tarefa, trouxemos o diretor de operações para que ele pudesse corrigir o que fosse necessário. Isso acontece – acabou confirmando Nuzman. – O nosso diretor de relações com comitês olímpicos ficou subordinado a ele para poder atender aos comitês olímpicos, levar as questões e elas serem resolvidas – argumentou o dirigente.