Esportes

Na volta ao Maracanã, Fluminense cede empate no fim ao Vitória

201610282015212221.jpg-GCT2VP2L8.1.jpgEm sua primeira partida no Maracanã após 11 meses, o Fluminense voltou a cometer erros que vêm irritando a torcida. A equipe de Levir Culpi vencia o Vitória por 2 a 1 até os 42 minutos do segundo tempo, quando levou o gol de empate. Com o resultado, chegou ao quinto jogo seguido sem ganhar. Da arquibancada, ao fim do jogo, o coro foi de ?time sem vergonha?.

? A gente não pode tomar gol deste jeito. Vamos esfriar a cabeça, agora é trabalhar ? disse Marcos Júnior.

Revelado pelo Fluminense, Carlos Alberto Torres, falecido na terça-feira, aos 72 anos, vítima de infarto, foi homenageado pelo clube. Os jogadores entraram em campo com uma faixa preta no braço. No intervalo, foram exibidos nos telões momentos marcantes da carreira do ex-lateral-direito e Alexandre Torres, filho do ídolo, recebeu uma camisa com o número 4 e a palavra ?Capita?.

O Fluminense dominava a posse de bola, criara uma ótima chance, em cabeçada de Wellington, aos 27, que Fernando Miguel espalmou. Mas, três minutos depois, Marcelo teve toda liberdade do mundo para escorar de cabeça e abrir o placar para o Vitória, após cruzamento da esquerda.

Mas a noite também foi de reencontro com as polêmicas. Seis minutos depois de levar o gol, o time de Levir Culpi chegou ao empate em uma trapalhada dupla do árbitro Nielson Nogueira Dias: Victor Ramos (que já tinha o cartão amarelo) derrubou Richarlison fora da área, mas foi marcado pênalti e o zagueiro não foi expulso. O atacante tricolor cobrou e deixou tudo igual.

O primeiro tempo se encaminhava para o empate até que, aos 47 minutos, a torcida tricolor voltou a gritar ?gol?. Welington Silva fez ótimo cruzamento para Cícero, que usou a cabeça para marcar.

A etapa final foi aberta, já que as duas equipes precisavam vencer. Aos 20, Scarpa chutou de fora, e Fernando Miguel se esticou todo para espalmar. Nove minutos depois, Henrique chegou antes de Marinho e evitou o gol de empate.

O Fluminense vinha contendo o ímpeto rival até que, aos 42, Euller passou como quis por Wellington Silva e tocou para Marinho. O atacante dominou, passou por Gum, fechou o placar e aumentou a agonia tricolor